A Saúde em Portugal (14.11.2020)

A Saúde em Portugal (14.11.2020)

Comecemos pelos doentes hospitalizados: há um total de 2798 dos quais 413 em UCI e 2385 em enfermaria. Isto é e não é -1 hospitalizados como nos dizem. A realidade é outra: entraram 25 para a UCI  e sairam 26 da enfermaria (a maioria curados; alguns, normalmente muito poucos, transitaram para a UCI por agravamento do seu estado). Seria bom darem uma informação correcta nos noticiários. O povo não é assim tão iletrado que não compreenda. A média móvel de 7 dias da % de hospitalizações diárias em relação aos novos casos é de 1,2%; Quer dizer que em cada 100 positivos 1,2 são hospitalizados.

Simplificando: é preciso fazer 662 testes para hospitalizar 1,2 doentes num País com 10.200.000 habitantes e que desde Março teve 211.266 casos ou seja  2% da população contagiada em 8 meses, a maioria sem sintomas ou com sintomas ligeiros; acusam os outros 98% que nunca foram contagiados de não cumprirem as regras, impõem confinamento, destroem empresas, empregos, famílias porque 2% da população apresentou teste positivo a um vírus que praticamente só em grupos de risco provoca doença grave.

Vamos aos óbitos: nas 24h de ontem faleceram 361 pessoas para uma média de 291 nos 11 anos precedentes 2009-2019. Com mais de 75 anos partiram 258 pessoas. Destes, 53 apresentaram teste positivo; 2 pertenciam ao grupo etário dos 60-69. Como sempre, insisto em falar de "teste positivo" e não de causa de morte e todos vós, que me seguem sabem porquê. Um teste positivo NÃO é a causa da morte, se bem que alguns possam ter falecido verdadeiramente por pneumonia provocada pelo SARS-COV-2. E se faço este raciocínio é porque todas as hipóteses são viáveis já que não nos indicam qual a verdadeira causa da morte. 

A taxa de letalidade mantém-se em 1,6% total de óbitos/total de casos.

Fontes: DGS; SICO - eVM

Data: 
14 Nov, 2020
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